Antes que a maré levante

Antes que a maré levante
Suas asas ondeadas
Na prata dourada do entardecer,
Carrega-me no colo
E faz-me das águas.
Iremos tranquilos e lânguidos
Com a roupa do corpo
Presa ao corpo,
Afundar como os tesouros
Dos barcos piratas
O tesouro do nosso existir.
E teremos sal para viver,
Como se fosse sal da vida,
E teremos peixes em vez de gatos,
Guardiães ociosos do lar liquido,
Que arredondando seus lábios
Contar-nos-ão histórias
Em balões de água,
Como em banda desenhada…
Antes que a maré levante
Leva as minhas mãos
Dadas às tuas,
E percorremos dos mares
Todas as infinitas ruas…
Imagem retirada da pesquisa de imagens do Google.
1 Comentários:
Olá!
Gostei do teu poema.
E do teu blog.
Por tal agradeço.
Como agradeço tuas visitas e palavras bonitas, não sei se as mereço.
Até à próxima visita.
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