Libertação

Estas roupas atira-as ao chão,
Este corpo, vagabundo,
Escravo dos prazeres do mundo,
Escravo da clausura de uma incerta solidão,
Despoja-me dele e fica com a minha alma,
Semeia o teu terror e a tua calma.
Colherás o incerto, mas profundo,
Pois que estes olhos em ti, vêem o mundo
Num idílio de poesia,
Na doçura de um murmurar,
Na perfeita ousadia,
De quem o consegue afirmar.
E se este corpo e esta boca,
Por vezes o cala,
A minha alma então te fala,
Despojada da extensão
Que os braços não podem alcançar,
Negando essa prisão,
De que a alma não pode falar.
Contexto original da imagem em.www.astro.lu.se
7 Comentários:
É um prazer ler tais palavras por alguém que tão bem as ordena.
Beijinho
Extraordinária reflexão da verdadeira fronteira da plenitude do AMOR,se do corpo, se da alma!
Parabéns!!!
Que lindo!!!
Parece que as palavras nasceram para se encaixar neste poema!!
Adorei!!!
Bjs
está lindissimo...
fiquei sem palavras....
adorei..
o amor sente-se com orgulho por estar retratado por alguém como tu:)
adorei:)
beijao enorme menina das letras=)
Olha ela a escrever tão bem novamente!! :)
Uma vez mais, lindíssimo!
beijinho
...E tão bela é a tua alma, tão imenso o teu sentir...
Doce beijo
Pavlovdoorman,
O prazer é meu em ter-te por cá;
White Angel,
Reflexão ou não, eu acredito em ambos!;
Fairy,
Obrigada, todas as palavras acabarão por encaixar-se, quando as sentimos;
João,
Que serei eu para essa imensidão, as palavras não me chegam, só almejam...
Dona do Stander,
Escrever é um gosto, "bem", ainda bem que achas que sim!
Alquimista,
Se isso se pudesse medir e ver, provavelmente seriamos bem mais claros e perceptíveis aos olhos de cada um...
Obrigada pelos vossos comentários.
Bjs
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