terça-feira, abril 17, 2007

Claustro ou as paredes invisíveis















Tenho as janelas corpóreas
Tenho as portas no trinco
Mas sofro das histórias
Do claustro em que me sinto.

Tenho o ar por consumir,
Toda a porta que posso abrir,
Tenho a arte e o engenho,
Mas a força, não a tenho.

Tenho o ter dentro do claustro
Tenho o pensamento exausto
Cativo do castelo da porta aberta
Cativo do corpo, pela alma incerta.


Imagem conseguida através da pesquisa do google

2 Comentários:

Blogger rosa disse...

gosto muito de te ler.
escreves muito bem.

abril 18, 2007 11:54 da manhã  
Blogger Ponta Solta disse...

Obrigada Rosa,

Volta sempre, tb conheço o teu cantinho.

Bjs

abril 18, 2007 12:01 da tarde  

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