Horas Cheias

Toda a hora se preenche
E desarma o tempo,
Fecha as portas das trevas,
Encerra os murmúrios do mundo
Num perpétuo momento.
O livre arbítrio de fazer
O que o coração te quer,
O que as mãos te anseiam,
O que a pele carrega.
Nenhum muro o nega,
O tracejado, o mapa
Tudo aquilo que demais desenhamos,
Ou a realidade dúbia
De que nos afastamos...
Toda a hora se inunda,
Quem pode afirmar
Se nefasta, se fecunda...
Toda a hora se consome
Numa ferida,
Da dor do sonho
Reerguida,
Quando outra hora se passa
E nos abandona,
Com esta liberdade, ainda à tona...
Imagem conseguida através da pesquisa do google.
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