segunda-feira, março 19, 2007

Horas Cheias
















Toda a hora se preenche
E desarma o tempo,
Fecha as portas das trevas,
Encerra os murmúrios do mundo
Num perpétuo momento.

O livre arbítrio de fazer
O que o coração te quer,
O que as mãos te anseiam,
O que a pele carrega.

Nenhum muro o nega,
O tracejado, o mapa
Tudo aquilo que demais desenhamos,
Ou a realidade dúbia
De que nos afastamos...

Toda a hora se inunda,
Quem pode afirmar
Se nefasta, se fecunda...

Toda a hora se consome
Numa ferida,
Da dor do sonho
Reerguida,
Quando outra hora se passa
E nos abandona,
Com esta liberdade, ainda à tona...





Imagem conseguida através da pesquisa do google.




0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial