quinta-feira, abril 19, 2007

A sós, ou no logro do pensamento














Sós.
À distância de um “heart-beat”
Com o coração em despique
(é tão mais mel dizer heart-beat”
Que batimento cardíaco,
Mas talvez, sou eu que complico)
E são só estas paredes que nos prendem,
Do corpóreo desprendidos
E são só estas mãos que se perseguem,
Na fluidez dos sentidos.
E estamos sós
E dá-me esta dor,
Esta dor da consciência,
De querer descodificar o amor
Dentro da nossa existência.
E afinal não estamos sós,
Em qualquer parte que estou
A mim própria me persigo
A consciência não tem voz,
Mas quando digo “sós”,
Trago outro alguém comigo.
E não querendo um dia ser rei,
Desta consciência insistente,
Eu “só sei que nada sei”
Nesta liberdade doente.
Imagem conseguida através de pesquisa no google.

1 Comentários:

Blogger fairybondage disse...

Espectacular!!! A poesia realmente nasce neste blog!!! Nasce cresce e multiplica-se... obrigado por partilhares!!!

mil beijinhos

abril 22, 2007 7:02 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial