sexta-feira, novembro 17, 2006

Sussurro eterno















As palavras ardem,
Fogo espontâneo
Cinza no rasto,
Tatuagem na pele.

Trago-as em ordem,
No recordar instantâneo
Num rasto nefasto
Em eterno papel.

Arde-me a tua boca
Incendiados os ouvidos
Inflamados os sentidos
Transformada em louca.

E às vezes doces,
Como esperava que fosses,
Fica um fogozinho,
A alumiar meu caminho...

Contexto original da imagem:www.weblog.com.pt

4 Comentários:

Blogger fairybondage disse...

as palavras sussurradas
incendeiam quem ouve...
quem lê...

Lindo!!!

Bjs

novembro 19, 2006 4:00 da tarde  
Blogger Marinheiro disse...

O foguinho da paixão a ilmuniar os nossos passos nesta escura caminhada?

Adorei!

Beijos

novembro 19, 2006 6:35 da tarde  
Blogger ruth ministro disse...

O amor sempre foi fogo... neste poema, ardeu em chamas perfeitas.

Beijinhos

novembro 21, 2006 12:28 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Há aqui uma série de pessoas que juntando todos os seus poemas fazem inveja a muitas edições do prémio nobel da literatura.
Por favor arranjem forma para que estes poemas vejam a luz do dia e respirem, sejam livres para serem lidos e declamados nos mais recôndidos lugares do Mundo!

Poems feed the soul!

novembro 24, 2006 3:30 da manhã  

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