Sussurro eterno

As palavras ardem,
Fogo espontâneo
Cinza no rasto,
Tatuagem na pele.
Trago-as em ordem,
No recordar instantâneo
Num rasto nefasto
Em eterno papel.
Arde-me a tua boca
Incendiados os ouvidos
Inflamados os sentidos
Transformada em louca.
E às vezes doces,
Como esperava que fosses,
Fica um fogozinho,
A alumiar meu caminho...
Contexto original da imagem:www.weblog.com.pt
4 Comentários:
as palavras sussurradas
incendeiam quem ouve...
quem lê...
Lindo!!!
Bjs
O foguinho da paixão a ilmuniar os nossos passos nesta escura caminhada?
Adorei!
Beijos
O amor sempre foi fogo... neste poema, ardeu em chamas perfeitas.
Beijinhos
Há aqui uma série de pessoas que juntando todos os seus poemas fazem inveja a muitas edições do prémio nobel da literatura.
Por favor arranjem forma para que estes poemas vejam a luz do dia e respirem, sejam livres para serem lidos e declamados nos mais recôndidos lugares do Mundo!
Poems feed the soul!
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