quarta-feira, julho 11, 2007

Partida...

Sempre doem algumas partidas, as definitivas e abruptas, as violentas e cruéis. Doridas e ininteligíveis fintam o rosto e a cicatriz não fecha dentro da alma. E ficam os porquês.
Essencial e perene, fica o porquê de um Deus desconhecido, não interveniente, quem sabe, não misericordioso, quando mais dele precisamos, mesmo que a plenitude da sua existência seja dúbia, É nEle que pensamos quando nada mais justifica a perda.

Se como disse Tagore “Cada criança, ao nascer, traz-nos a mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança no homem.” Porque deixarão de viver abruptamente os inocentes?


À Catarina Couto (e a todas as Catarinas que triste e abruptamente nos deixam todos os dias sem que tenham tido tempo para ver o Mundo)

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Porque ? Não é justo , pois não ?
:(

julho 12, 2007 2:39 da tarde  
Blogger Ponta Solta disse...

Desde já agradeço a visita Secreta, tentei comentar o teu blog, mas não consegui...

Justiça??? Acho que vou continuar sem saber o que significa de facto essa palavrinha, em praticamente todos os contextos...

julho 12, 2007 3:32 da tarde  
Blogger Marinheiro disse...

Amiga é bom ler-te e é bom saber que estás aí e que também me lês.

É bom saber.

Mesmo quando os dias e os instantes sao de pura tristeza.
Mesmo quanda as palavras e os textos sao de cortante tristeza.

Tudo é eterno e nada é para sempre.

Um abraço grande

Pedro

julho 12, 2007 3:57 da tarde  
Blogger teorias disse...

Nada nos deixa pior do que ver partir quem gostamos... o coração rasga-se e o corpo estremece... A perda, em si mesma, é a maior das dores... o maior dos sofrimentos... e não há betadine que cure tais ferias...

julho 14, 2007 1:50 da manhã  
Blogger ruth ministro disse...

As partidas são sempre dolorosas...

Um beijo grande

julho 17, 2007 3:56 da tarde  

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