Tardes...

Nada se avizinha
Nem uma avezinha
De voz quebrada
Vem bater à minha porta,
E não estou morta.
Nada entra em mutação,
Só o bater do meu coração,
Apertado dentro do peito
E desajeitado no leito.
Nada se apaga
Nestas horas vãs e duras
Em que as mãos inseguras
Tremem de desassossego.
E fica o medo,
O medo destas tardes sem fim
Em que mergulho dentro de mim,
Sem respeito nem licença,
Arrancando uma sentença
Para quem sou e me tornei,
Dentro de quem eu não sei…
Nada se avizinha,
Nem um horizonte submerso,
Nas muralhas da escuridão,
Nem um sorriso imerso
De outro coração…
2 Comentários:
Bom dia.
Indiquei seu poema intitulado Tardes..., para o " PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA. Para conhecer as regras desse evento clique AQUI. Desde já desejo-lhe boa sorte. Participe, faça também as suas indicações e, juntos, vamos construir um dos maiores eventos relacionados à poesia, em blogs de idioma Português!
Um abraço!
joao filipe ferreira
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http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html#links
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link do evento
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