Existirei
Existirei?
Depois de trocadas as vontades,
Julgadas perpétuas,
Depois de atirarmos ao vento
Palavras arenosas
E voarem sem rumo?
Existirei?
Quando os fumos e os nevoeiros,
Não dissipados desde nunca,
Cobrirem nossos bateis em chamas,
E difundirem nossas dementes loucuras?
Existirei?
Quando houver aquela solidão
Que não existe,
Aquela que inventamos
Por existirmos a par,
Quais seixos iguais inexistentes?
Sim, vou existir,
Quando cada pedaço teimoso
Na memória longínquo,
Apenas me fizer sorrir.
Quando cada saudade pressentida,
Me enclausurar o ar da garganta,
E olhar o redor sem bruma.
Quando no mar o sargaço
Limpar no vaivém toda a espuma,
E ficar a água clara a lavar-me a alma.
Depois de trocadas as vontades,
Julgadas perpétuas,
Depois de atirarmos ao vento
Palavras arenosas
E voarem sem rumo?
Existirei?
Quando os fumos e os nevoeiros,
Não dissipados desde nunca,
Cobrirem nossos bateis em chamas,
E difundirem nossas dementes loucuras?
Existirei?
Quando houver aquela solidão
Que não existe,
Aquela que inventamos
Por existirmos a par,
Quais seixos iguais inexistentes?
Sim, vou existir,
Quando cada pedaço teimoso
Na memória longínquo,
Apenas me fizer sorrir.
Quando cada saudade pressentida,
Me enclausurar o ar da garganta,
E olhar o redor sem bruma.
Quando no mar o sargaço
Limpar no vaivém toda a espuma,
E ficar a água clara a lavar-me a alma.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial